Com certeza você já ouviu algum comentário que difamava a imagem da plantinha em questão.
Só que, nossa amiga, muitas vezes estigmatizada, está revelando cada vez mais seus potenciais benefícios medicinais.
Senta que lá vem história!
Desde tempos antigos, a planta tem sido empregada para tratar uma variedade de problemas de saúde e aliviar sintomas.
Na China, há registros de seu uso terapêutico datando de 2.700 A.C., enquanto na Índia, por volta de 1.000 A.C., já era reconhecida por suas propriedades analgésicas, anti-inflamatórias, tranquilizantes e antibióticas.
Já no século 19, surgiram os primeiros relatos sobre os benefícios da cannabis para distúrbios neurológicos, quando o médico inglês William O'Shaughnessy realizou pesquisas com tinturas da planta na Índia, observando uma redução nas crises epiléticas em seus pacientes.
Apesar disso, o uso medicinal da cannabis foi deixado de lado no século 20, com a adoção de políticas anti-drogas que prejudicaram as pesquisas nessa área.
Foi somente a partir dos anos 1960 que os estudos sobre a cannabis foram retomados, com destaque para o trabalho do professor israelense Raphael Mechoulam, que identificou os principais compostos da planta: o canabidiol (CBD) e o tetrahidrocanabinol (THC).
No Brasil, o professor Elisaldo Carlini também contribuiu para essas pesquisas, colaborando com Mechoulam na descoberta do efeito antiepilético do CBD.
Apesar do progresso inicial, as pesquisas com CBD foram interrompidas devido às políticas de combate às drogas.
Somente duas décadas depois é que os estudos sobre o CBD foram retomados, revelando seu potencial como tratamento antiepilético e desmistificando o estigma em torno da cannabis medicinal.
Hoje, com o avanço da ciência e o reconhecimento de seus benefícios terapêuticos, o CBD está ganhando cada vez mais destaque como uma opção de tratamento para uma variedade de condições médicas, desde epilepsia até dor crônica.
Com mais pesquisas e informações disponíveis, esperamos que o CBD possa ajudar a melhorar a qualidade de vida de muitas pessoas.
E aí, ainda tem alguma ressalva para com a plantinha?
Se tiver qualquer dúvida sobre a cannabis ou como ter acesso de qualidade a tratamentos com esse fitoterápico, vem falar com a gente.
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